Depois de termos apresentado as primeiras fotos da então protótipo Honda V4, a marca japonesa apresentou a versão final da sua nova turística VFR 1200 F.
Com uma vida de já 23 anos a VFR promete ficar mais uma vez na história.
Com uma vida de já 23 anos a VFR promete ficar mais uma vez na história.
Segundo o piloto de testes da Honda dos últimos 20 anos Dave Hancock, que teve também uma participação importante no desenvolvimento de outros ícones como a Super Blackbird, Fireblade e a CBR 600RR, a nova VFR é tão boa que irá transformar o mundo das duas rodas para a próxima década. Ele acredita que esta irá abanar a concorrência da mesma forma que a 900RR Fireblade quando foi lançada em 1992.
Com um design sublime a nova Honda combina de forma perfeita as capacidades desportivas e turísticas, com o novo V4 agora com uma abertura do ângulo entre cilindros de 76⁰ contra os anteriores 90⁰ na procura de um maior equilíbrio e assim dispensar pesados sistemas de contra-pesos.
O cárter descendente da RC 212 V de MotoGP é estanque para redução de perdas de pressão, a árvore de cames tipo Unicam é herdada da CRF de motocrosse, que acciona duas válvulas de forma directa e as outras duas através de balanceiro.
Agora com 1237cc de capacidade o motor debita uma potência de 173cv às 10.000rpm e um binário de 129Nm às 8750rpm, 80% deste logo disponível às 3.000rpm, proporcionando uma resposta sempre linear e vigorosa.
A aerodinâmica foi pensada para garantir a entrada de ar fresco à admissão e afastar o ar quente extraído da refrigeração para longe das pernas do condutor, máxima estabilidade a alta velocidade e absoluto conforto para ambos os ocupantes, com o banco de dois níveis com perfis e esponjas desenvolvidos para longas viagens.
Em termos de segurança a sólida forqueta invertida Showa HMAS é acompanhada por sistema Unilink na traseira, o sistema de travagem da Nissin conta com dois discos de 320mm e pinças de seis pistões na frente e disco de 276mm com pinça de dois pistões na traseira com o sistema combinado de CBS e ABS de série.
Se a isto juntarmos o acelerador electrónico, a transmissão por eixo rígido, o monobraço oscilante alongado para maior estabilidade e tracção e o painel com instrumentação ultra completa… só faltava mesmo uma caixa automática desportiva de dupla embraiagem de seis velocidades, com três tipos de utilização, Drive, Sport e Manual… para termos a moto mais completa do planeta.
Finalmente a Honda volta a pôr a concorrência a correr atrás do prejuízo.
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