Wiesmann Roadster MF3

Aí está.
A Motor Machine que nos acompanha desde o primeiro segundo do lançamento deste blog.
Simboliza o nosso espírito... distinção.

Foi para isso que lançamos este blog, para sermos diferentes, porque a nossa paixão nos impele a sermos melhores, originais, polémicos, criativos, e no final ter-mos a sensação de dever cumprido porque demos o nosso melhor.
É esse o espírito da Wiesmann.

Fantástica a visão de dois irmãos que olharam para o universo automóvel e acreditaram que conseguiam acrescentar algo de melhor.
O Roadster MF3 é manufacturado desde 1993, foi o primeiro modelo desenvolvido pela marca alemã, mas ao longo dos anos foi sofrendo alterações técnicas acompanhando a constante evolução da indústria automóvel com melhoramentos no interior e no exterior. Com mais de 600 modelos já construídos o modelo sofreu um facelift em 2003 como comemoração do décimo aniversário da fábrica.

O formato clássico do modelo teve enorme sucesso e deu o mote à linha orientadora de futuros novos modelos, como o deslumbrante GT MF4 que já apresentamos.
Tal como este, o MF3 tem uma carroçaria composta por um material compósito de alta qualidade de fibra de vidro, mas vem equipado com o 6 cilindros em linha de 3.2 litros da BMW que equipava o anterior M3 da geração E46 e o último Z4 M.
No interior, tal como no GT destacamos o painel central, virado para o condutor, e lá podemos encontrar o conta rotações, velocímetro, e outra série de manómetros do motor, a assinatura do distinto estilo Weismann.

Com 343cv às 7900rpm e um binário de 365Nm às 4900rpm, pode vir equipado com caixa de 5 ou de 6 velocidades, ou mesmo a sequencial robotizada SMG II também de 6 relações. Com um peso de apenas 1180kg chega aos 100km/h em 4,9 segundos e tem uma velocidade máxima de 255km/h.

Este roadster compacto de tracção traseira com apenas 1,16 metros de altura, 1,75 metros de largura e 3,86 metros de comprimento não precisa de adjectivos... É um Weismann.
O preço... bom... o preço... São cerca de 145.000€ na Alemanha, mas como a BMW cessou a produção do 6 cilindros especula-se que o novo MF4 Roadster virá substituir este MF3.
Por isso apresse-se... deixará muito em breve de ser produzido.
O MF3 passará assim a ser o verdadeiro clássico da era moderna.



Deixo só mais um conselho. Se comprar um MF3 é obrigatório ir à lista de opções e escolher um com Volkner Mobil "Performance", tornando-o assim no carro ideal para as férias. São só mais 950.000€... mas vai ver que vale a pena.
Explicar para quê... uma imagem vale mais que mil palavras.



Mercedes Classe E Cabrio






No dia que a Mercedes lança as imagens oficiais do novo Classe E Coupé, nós mostramos também as fotos espia da versão cabrio divulgadas pela revista CAR. Podemos confirmar que terá capota de lona em detrimento da rígida retráctil, tão na moda nos dias de hoje e uma silhueta bastante elegante e desportiva, que já herda do coupé que lhe serve de base.

Sobre o referido coupé já falamos o suficiente nestes últimos meses, mas devemos acrescentar que a Mercedes anuncia um coeficiente aerodinâmico de apenas 0,24cx. Quanto menor o “cx” menor a resistência ao ar, melhor as performances e menor o consumo.

Quem teve a oportunidade de ler a nossa reportagem sobre o Aptera 2 irá verificar que este é o único veículo automóvel a superar o Classe E Coupe em eficiência aerodinâmica com uns espantosos 0,15cx. Se excluirmos este “extra terrestre” o novo Mercedes é o carro de produção com o melhor coeficiente aerodinâmico do mundo.
Facto digno de ser registado.

Uma palavra para o interior com a consola central igual ao Classe E mas os bancos dianteiros são desportivos e devido à ausência dos pilares B há uma maior luminosidade e sensação de espaço para quem viaja atrás. Aí podemos encontrar espaço para dois adultos com lugares individuais.

O Classe E Coupé chega ao mercado em Maio com as motorizações já conhecidas do “E” e já por nós referidas várias vezes em reportagens anteriores, e será apresentado no salão de Genebra no início de Março.











BMW Série 5 Gran Turismo Concept

A BMW continua a querer recriar o mercado automóvel. Depois do X6, um SAV Coupe que é acima de tudo uma afirmação estilística, porque em comparação com o X5 perde toda a versatilidade em favor de um design mais arrojado e desportivo, criam agora o Série 5 Gran Turismo.

Mas há agora uma grande diferença em relação ao X6! É que o novo 5 GT faz todo o sentido...
Este novo modelo da marca Bávara vem-se situar numa categoria até agora inexistente, porque não é uma berlina, não é uma carrinha, não é um SUV, não é um coupe...
Há um ditado que diz que é no meio que está a virtude, mas penso que aqui o dito não se aplica, porque a BMW não acertou no meio... Acertou em cheio!! Ou não...
Recordo que a Mercedes quis juntar uma carrinha a uma monovolume com o novo classe R, e o resultado foi um fracasso de vendas...

Goste-se ou não da sua aparência (já lá vamos), discutamos primeiro o conceito a que a marca apelida de Progressive Activity Sedan, com uma posição de condução um pouco mais elevada que uma carrinha série 5, sem os “inconvenientes” de altura e peso de um SUV, com a versatilidade destes, as características e conforto de um Gran Turismo e ainda um formato a aproximar-se ao de um coupe mas com quatro portas.

A grande aposta é o conforto e luxo interior. Com quatro lugares individuais o interior é espaçoso e funcional, e a já referida posição de condução mais elevada e o enorme tecto de abrir panorâmico conferem um agradável bem-estar ao habitáculo. Mas a nível de conforto a maior novidade é a versatilidade dos bancos traseiros. Na posição “normal” o série 5 GT oferece aos passageiros tanto espaço como um série 7, e quase tanto espaço para a cabeça como um X5. Nesta configuração a mala, que conta com duas formas de abertura com e sem o vidro traseiro, tem uma capacidade de 430 litros.

Mas os bancos podem ser regulados para a frente ou para trás e também na sua inclinação. Na posição máxima de inclinação oferece tanto espaço para as pernas como um série 5 e a mala dispõe de uma capacidade de 570 litros. Se a isto juntarmos o rebatimento dos bancos a mala passa a dispor de 1650 litros de capacidade. Mais versátil que isto era difícil.
Falemos então do design...

O desenho da carroçaria tem notória inspiração no X6. Na frente observamos que a nova grelha de grandes dimensões é a principal característica e nova linha de orientação da marca, estreada no novo série 7. Mede 4,99 metros de comprimento e 1,55 metros de altura mas visto de perfil confirma-se que não é fluído. Diria mesmo que tem um aspecto estranho. Claro que ainda não o vimos ao vivo, mas não é decerto um modelo que desperte paixões...
Por outras palavras, é horrível.

O conceito é excelente, mas o BMW 5 GT incorre no grande perigo de sofrer do mesmo síndrome do X6, ou seja, o síndrome de não ser nem “carne” nem “peixe”. O X6 não é SUV nem é coupe, quem o compra fá-lo por paixão pelas suas linhas, mas não duvido que passado o encantamento inicial quando parar no semáforo e vir um X5 ao lado, por muito que custe irá reconhecer... devia ter comprado aquele.
Até porque, cá para nós, o X5 é bem mais bonito que o X6...

Mas com este novo modelo funciona ao contrário, o GT não parece ser muito atraente mas penso que quem comprar uma carrinha série 5 mais cedo ou mais tarde irá pensar exactamente da mesma forma que o proprietário do X6...
Não... não pensa “devia ter comprado o GT”... pensa “devia ter comprado o X5”!!

Aptera 2

Um automóvel a 90km/h gasta em média 50% da sua energia a empurrar o ar, sendo de vital importância uma boa aerodinâmica e para Steve Fambro a ideia de um meio de transporte energicamente eficaz parecia simples, tinha que desenvolver um veículo que seguisse a natureza e planasse pelo vento em vez de o empurrar.

Mas faltava algo, um material que permitisse chegar ao design desejado e fosse ao mesmo tempo leve e resistente. A solução chegou quando Steve conheceu o construtor de barcos Chris Anthony, que lhe deu a conhecer um material compósito para a carroçaria, que permitiu que a sua visão tomasse forma.
Steve e Chris pegaram no seu sonho e foram para a Califórnia, mais concretamente a Pasadena, e lá conheceram o investidor Bill Gross fundador da Idealab, que acreditou na visão destes e disponibilizou o investimento necessário para que o sonho se transformasse num negócio.
O resultado poderá provavelmente ser o veículo de produção mais eficiente do mundo... o Aptera 2.

Com um formato de pássaro o Aptera 2 não é apenas um veículo de dois lugares e três rodas com aspecto estranho, o seu design confere-lhe um coeficiente aerodinâmico (cx) de apenas 0.15...
O coeficiente aerodinâmico serve para medir a resistência de um objecto, neste caso, ao ar, e quanto mais baixo melhor. Para termos noção do fantástico valor conseguido, podemos referir que um Hummer H2 tem 0.57cx, o Lamborghini Countach 0.42cx, o VW Tiguan 0.37cx, o BMW Z4 M coupe 0.35cx, o Aston Martin DB9 0.34cx, o McLaren F1 de estrada 0.32cx, o Porsche 997 0.28 cx, o novo Toyota Prius a lançar em 2010 tem uns muito eficientes 0.25cx...

A eficiência não se fica por aqui, o já falado compósito que compõe a carroçaria confere-lhe um exterior resistente ao impacto que embora seja mais leve que o aço, é três vezes mais forte que este. Para além disso a zona de impacto da frente incorpora tecnologia de competição que absorve e desvia a energia para proteger a cabine dos passageiros. As portas estão equipadas com vigas de alta resistência em alumínio, e no interior podemos encontrar uma panóplia de air bags para assegurar que os dois ocupantes estão sempre seguros. Tudo isto com um peso total de 680kg. Notável.

Ainda existem poucas informações sobre as motorizações mas está planeado que tenha uma versão eléctrica, o Aptera 2e, acompanhada de uma versão híbrida, o Aptera 2h. A versão eléctrica terá baterias de ion-lítio e fosfato, que lhe conferem uma autonomia de cerca 190km, uma velocidade máxima de 145km/h e aceleração dos 0 aos 100km/h em cerca de 10 segundos. Não é um desportivo, mas também não é isso que se pretende.

Vale a pena referir que os plásticos do interior são todos de materiais reciclados, tem um tecto com painéis solares, sistema de emergência de enchimento dos pneus, ligação para iPhone, ou várias opções como o GPS, ligação à Internet, ou câmara traseira.
O preço estimado varia entre os 25.000 e os 40.000 Dólares, que corresponde a cerca de 19.300€ e 30.900€. Os primeiros modelos deverão ser entregues aos clientes em lista de espera em Outubro nos EUA, não se sabendo quando poderão vir para a Europa.

O Aptera 2 é sem dúvida mais um produto da nova moda de veículos verdes, mas está neste blog não só pela originalidade mas também pelo novo grau de eficiência que traz para o mercado. Ser verde não é só ter um motor eléctrico, é acima de tudo utilizar a energia de forma eficiente. Se um dia o mercado for inundado de veículos movidos a electricidade, como conseguiremos responder ao exponencial aumento de consumo de energia?
A Aptera já pensa no futuro do futuro.
Motores eléctricos sim... mas económicos.

Bristol Fighter T


Apesar de não ser uma novidade o facto de ser uma marca e um modelo quase desconhecidos disfarçam os oito meses de atraso deste post.
Começando por desvendar a marca, Bristol Aeroplane Company é uma companhia que se iniciou no sector automóvel apenas em 1946 com o fim da guerra com o intuito de não desperdiçar os recursos de engenharia acumulados até então. O mais relevante aparece em 2003, pois a empresa que até então subsistia da manutenção dos cerca de 10,000 veículos ainda em circulação resolve passados 35!!! anos, lançar um veiculo novo o FIGHTER. A este facto não podemos esquecer o boom de vendas ocorrido a partir de 2000 quando Liam Gallagher comprou um Bristol Blenheim.

O Fighter é um carro, segundo a Bristol, que não tenta acompanhar a vanguarda do desenho mas sim apresentar a perfeição da engenharia. Salientam o facto de serem ainda a única marca de automóveis de luxo do reino unido ainda em mãos 100% britânicas. Com um desenho que não, certamente, não é vanguardista e com um motor Chrysler V10 de 8 litros e uma caixa manual de 6 velocidades desenvolve 525 bhp, 4s. dos 0 aos 100 e atinge 330 km/h certamente ajudados pelo conhecimento aerodinâmico adquirido no ramo aeronáutico.

Mas o facto de este carro aparecer neste blog é o facto de a marca ter apresentado o Bristol S com 628 cv e mais relevante o BRISTOL FIGHTER T, evolução do primeiro modelo mas bi-turbo e com 1012 cv para um peso total de 1540 kg. Mais potente que um Veyron atinge uma velocidade máxima de 360 Km/h e 3.5 na aceleração aos 100. este valor é limitado de fabrica pois os próprios afirmam que o T é capaz de atingir os 430 km/h.

Com uma politica comercial diferente a marca não disponibiliza os seus carros para ensaios pois o dono da empresa Toby Silverstone tem a convicção de que os futuros clientes confiam na sua palavra e nas suas capacidades técnicas. A única excepção foi um jornalista britânico Jason Barlow (GQ) que após 5 anos foi convidado a experimentar um Bristol num circuito privado durante um curto espaço de tempo. Desse ensaio salienta a facilidade de condução para um carro tão potente, a enorme disponibilidade de potência e binário desde baixas rotações, o carro não excede as 5600 rpm (os engenheiros de Honda não vão acreditar!!!!!!!!!!!), mas refere também que tudo o que envolve transmissão e travões é “da idade da pedra”, o próprio fica surpreendido por os travões não serem accionados por uma alavanca no lado de fora do carro. Aparentemente o próximo test drive será no século XXX. Fica aqui mais uma curiosidade o preço de £351,931, cerca de €395,516.

Wiesmann GT

Wiesmann...
Decore este nome.
É a marca que constrói os melhores automóveis do planeta.
Não acredita?...
Para nós a verdadeira Motor Machine tem que ser intemporal, tem que despertar paixão, desejo, originalidade, beleza, carisma, adrenalina, qualidade, nível, modernidade...
Numa palavra... Wiesmann.

Se assim não fosse, o MF3 não era o modelo que serve como símbolo do nosso blog.
Fundada em 1988 pelos irmãos Martin e Friedhelm Wiesmann, especializou-se na construção de “hard-tops” para todo o tipo de “cabriolet” do mercado. O sucesso e qualidade reconhecida, deram a necessária solidez financeira e capacidade para negociar uma parceria com a também alemã BMW para fornecimento dos motores dos futuros modelos desenvolvidos pela marca.

Com equipamento de alta qualidade, que varia de acordo com as especificações escolhidas por cada cliente, o que mais se destaca nos modelos é sem dúvida o design retro, verdadeiramente intemporal, conjugando o estilo clássico e moderno de forma única, aliado a performances de cortar a respiração.
Wiesmann...

Assim nasceram o Roadster MF3 e o GT MF4.
Hoje vamos falar do GT, um coupé absolutamente fantástico com uma frente enorme que nos “obriga” a sentar quase no eixo traseiro. Construído à mão na fábrica de Dülmen, com um chassis de alumínio e uma carroçaria num material compósito de alta qualidade de fibra de vidro, o GT tem como modelo base o MF4 equipado com um V8 da BMW de 4.8 litros, com 367cv às 6300rpm, e um binário máximo de 490Nm às 3400rpm.

Com um peso de 1280kg vem equipado com caixa de 6 velocidades manual ou em opção automática, tracção traseira e tem uma velocidade máxima de 290km/h. Os clássicos arranques dos 0 aos 100km/h são despachados em 4,6segundos.

Os pormenores do exterior têm continuidade no interior, onde se destaca o painel central, virado para o condutor, e lá podemos encontrar o conta rotações, velocímetro, e outra série de manómetros do motor, ao melhor estilo retro, tendo o painel instrumentos como função principal a indicação, desta feita digital, da mudança engrenada e a luz de aviso da chegada do limite de rotação. Podemos também encontrar pele em abundância, e uma qualidade geral a que os alemães tão bem nos habituaram.
Está disponível na Alemanha por cerca de 150.000€.

A outra versão disponível era até agora o MF5, com o motor do M6, que apresentaremos brevemente. Dizemos era, porque a Wiesmann irá completar 20 anos, e para comemorar esse facto irá lançar vários modelos novos.
Para começar, irá apresentar em Genebra o MF4-S com o motor do novo BMW M3, o V8 de 4.0 litros e 420cv. Tal como no M3, virá equipado com uma caixa de velocidades de 6 relações, ou em opção a nova caixa de dupla embraiagem M-DCT de 7.
Especula-se também que a marca poderá apresentar seguidamente a versão Roadster do MF4... nem quero imaginar o resultado...

Palavras para quê?
Wiesmann...