Mais uma apresentação na véspera do Salão de Genebra, desta vez é a Porsche que revela a segunda geração do Cayenne.
A primeira geração do SUV da marca alemã não primava pelo apuro estilístico, diríamos mesmo que era feio, mas o seu aspecto de tanque à prova de tudo conferia-lhe uma robustez que aliada à performance dos motores mais potentes S e Turbo se transformaram numa fórmula de sucesso.

O novo modelo está agora mais arredondado e fluído o que ajuda a camuflar o maior comprimento, tendo crescido 48mm, possibilitando uma maior habitabilidade graças há também maior distância entre eixos, que aumentou 40mm, mas a lotação de 5 passageiros mantém-se, ao contrário da possibilidade de 7 dos concorrentes Q7 e X5.

A qualidade dos materiais continua a ser aquela a que a Porsche nos habituou por isso a nossa atenção vai para as motorizações, com destaque para a versão híbrida, equipada com um V6 de 3.0 litros sobrealimentado com 333cv de potência e um motor eléctrico de 47cv, totalizando uns muito interessantes 380cv, com um binário máximo de 580Nm logo às 1000rpm.

O novo híbrido pode funcionar apenas com motor eléctrico ou com ambos de forma conjunta, em função do tipo de condução e consegue prestações equivalentes à versão “S” mas com um consumo médio de “apenas” 8,2l/100km e emissões de 193g/km CO2, o que para um Cayenne a gasolina é um autêntico milagre.

A diminuição dos consumos também se verifica na restante gama, graças à redução do peso (180kg no Cayenne S) ou à utilização da nova caixa automática Tiptronic S de oito velocidades, que permitem uma notável poupança de 20% no V6 de 3.6 litros de 300cv e de 23% nos mais potentes V8 de 4.8 litros com 400cv do “S” e 500cv do “Turbo”.

Será que a versão diesel irá continuar com o mesmo V6 de 3.0 litros de 240cv que podemos encontrar em qualquer “vulgar” Touareg??
Não vamos voltar a falar dessa vergonha… já demos para esse peditório.

Em Portugal o Cayenne será proposto por 83 141 euros, o Cayenne Diesel por 84 358 euros, o Cayenne S Hybrid por 87 745 euros, o Cayenne S por 105 267 euros e o Cayenne Turbo por 152 217 euros… sem pintura metalizada!

A Audi apresentou o seu RS5 poucos dias antes da apresentação oficial no Salão de Genebra.
A nossa desilusão com a marca dos anéis teve o seu último capítulo com o novo A8 desculpem… com o novo A4 XXL, mas ao que parece… a saga continua.
Com o lançamento do A5, a Audi provocou um terramoto na concorrência alemã. O Série 3 da BMW nem lhe chegava aos calcanhares, não só em termos estilísticos mas fundamentalmente em termos de segmento de mercado. Com o A5 a Audi subia a parada e beliscava os calcanhares do aburguesado Série 6, com um preço significativamente inferior.

A Mercedes apercebeu-se desse efeito e tratou de lançar uma resposta. Apressou-se a desenvolver o novo CLK mas com “factor A5” acrescentado à fórmula… e assim criou o Classe E Coupé.
Enquanto isso a Audi babava-se com o sucesso estilístico do seu menino bonito e resolveu clonar todo o resto da gama com o “A5 look”… banalizando um coupé como há muito não se via por aquelas bandas.
Não satisfeita lançou o A5 de quatro portas (ou serão 5?) que deveria ser a resposta ao aclamado CLS da Mercedes… mas aparentemente ainda vem aí o A7!... Esse sim o concorrente directo do CLS!!
Então o A5 Sportback é o concorrente do… Passat CC! Fantástico!!

Somos agora presenteados com o RS5.
Equipado com uma evolução do motor do actual S5, o V8 de 4.2 litros debita agora 450cv e tem um binário de 430Nm. Com 1725kg de peso e uma caixa de velocidades de dupla embraiagem de sete relações “S Tronic” acelera dos 0 aos 100km/h em 4,6 segundos e em opção pode ver a sua velocidade máxima estendida para os 280km/h.

Para melhorar o comportamento o sistema quattro tem uma configuração de predominância traseira com uma distribuição de 40:60, mas se necessário esta pode variar até os 70% para o eixo dianteiro ou até os 85% para o traseiro que com o já conhecido diferencial traseiro activo, lhe conferem uma agilidade e tracção deveras elevadas.

O novo RS5 conta com os habituais alargamentos da carroçaria, rebaixamento das suspensões, dupla de escape oval, pára-choques mais agressivos, difusor traseiro, aileron que se eleva a partir dos 120km/h e com vários opcionais desportivos tais como travões de cerâmica, direcção activa, jantes de 20’’, etc.
Uma excelente resposta da Audi ao BMW M3… e é aí que está o problema!
Como referimos no início, com o lançamento do A5 a Audi entrou no mercado do Série 6, mas perdeu esse fulgor estilístico ao vulgarizá-lo.

No entanto o A5 continua a ser muito mais imponente do que o Série 3 e o termo de comparação para o seu topo de gama deveria ser o M6 com os seus 507cv.
A gama RS nasceu para deixar a concorrência de boca aberta!

Em 1995 com o lançamento em parceria com a Porsche da RS2, uma simples carrinha com um 5 cilindros em linha de 2.2 litros turbinado e uma espantosa potência de 315cv a Audi deixou o mercado desportivo estarrecido. De repente os 286cv do M3 e os 272cv do Porsche 993 pareciam uma brincadeira!
O RS4 subiu mais tarde a parada para os 381cv, galopando seguidamente para os 420cv, até que apareceu um tal de RS6 com 450cv que envergonhavam os astronómicos 400cv do M5…

Voltemos ao actual RS5.
Claro que um desportivo não se pode delinear pela mera contabilização de cavalos mas há siglas numa marca que carregam consigo história.
AMG na Mercedes, BMW Motorsport, S e RS na Audi.
O novo S5 será substituído pelo motor do S4 que vem equipado com um V6 de 3.0 litros TFSI com 330cv para competir, por exemplo, com o “banal” BMW 335i. Aí está a diferença… na BMW as letras têm importância!

O S5 é que tem que concorrer com o M3. O RS5 tem que estar noutro patamar…
O que levanta a questão: Porque não usaram o absolutamente fenomenal V10 bi-turbo de 580cv do RS6?!!
Desde os testes fracassados no R8 com os problemas de temperatura do motor colocado em posição central que a Audi dá a ideia de ter vergonha deste portentoso V10.

Qual era o problema?
Ser mais veloz que o R8?
Ficar demasiado caro?
Distribuição de massas?
Ou esse será apenas utilizado pela versão duas portas do futuro RS7?

RS5 com V10 de 580cv… ia obrigar a Mercedes a lançar um Classe E Coupé AMG e a BMW a espremer ainda mais os 555cv do V8 do X6 M… e quantos coupé desportivos têm este nível de potência?
Bentley Continental GTC, Ferrari 599GTB, Lamborghini Murciélago LP640, Mercedes CL 65 AMG, McLaren MP4-12C… também ficou de boca aberta?

Depois de criticarmos duramente o Honda CR-Z e as suas fastidiosas prestações nada dignas de um dos maiores ícones da nossa juventude, representativo do que de melhor a indústria automóvel japonesa era capaz de oferecer com uma relação preço performance quase imbatível e um design que ainda hoje deixa saudades… sim sim… referimo-nos ao Honda CR-X, a Honda atendeu as nossas preces e prepara-se para fazer história com o primeiro hatchback híbrido desportivo do mercado.
As especificações do modelo ainda não foram reveladas, mas especula-se que o motor de combustão de quatro cilindros e 1.5 litros de capacidade passará a desenvolver cerca de 150cv que coadjuvado com um motor eléctrico agora com cerca de 50cv totalizará uma potência de 200cv.

A caixa manual de seis velocidades será mantida, o que irá proporcionar uma aceleração dos 0 aos 100Km/h na casa dos 6 segundos, uma velocidade máxima a rondar os 225km/h e consumos ao nível dos outros híbridos da marca… mais coisa menos coisa.
Isso agora não interessa nada, porque continuamos fixados nas imagens do novo Type R, com a sua carroçaria alargada, perfil em “crescendo” com as janelas a diminuírem à medida que nos aproximamos da traseira, dando aquele ar de seta apontada à estrada, culminando naquela gloriosa e futurista traseira que curiosamente tem origem nos já longínquos anos 80…
Nem nos importamos com as luzes de Natal diurnas no pára-choques…
“CR-Z Type R”… o próximo clube de fãs de quatro rodas a nascer…
Já não nascia um há quanto tempo?

O sucessor do fabuloso e ultra exclusivo Zonda está em fase final de testes e foi apanhado na África do Sul.
Passado uma década o C9 vem substituir o primeiro modelo de Horacio Pagani e promete continuar a ser o ícone que veio destronar os “vulgares” Ferrari do imaginário dos adolescentes.
Com um design ainda mais esculpido pelo túnel de vento, o C9 será mais leve, desportivo e veloz que o Zonda e irá continuar a contar com o V12 de 6.0 litros bi-turbo da AMG, com alma reforçada e mais de 700cv de potência.
Se o autocolante for de série… poderemos estar perante o melhor desportivo de todos os tempos!!

Tal como o primeiro da linhagem “XX” da Ferrari, o extremista Enzo FXX, também o 599XX não poderá ser conduzido na estrada e nem sequer o proprietário que desembolse um milhão e cem mil euros por um exemplar o pode guardar na garagem…
Mas tem a mordomia de ligar para Ferrari e informar que quer o seu “XX” onde… hmmm… ora bem apetece-me ir para… para… Paul Ricard!!
E pronto… basta combinar o dia e a hora que o bólide fica à disposição.
Serão construídos apenas 29 exemplares com 730cv de potência e a mais recente tecnologia de competição desenvolvida pela marca.
O nome está errado… falta-lhe um “X”.
Isto é pornografia automóvel.

Que a Porsche é uma das marcas mais criticadas pelo Motor Machines, já toda a gente sabe.
Mas que o 911 é um dos veículos mais idolatrados pelo Motor Machines… também é do conhecimento global.
O mais recente 911 Turbo é quase a máquina perfeita, quase… era perfeita se estivesse na nossa garagem!

O que dizer do 911 Turbo S?
“S” de quê?
“S” de “S”port?
“S” de mai“S”?...
“S” de “S”im… também quero!
“S” de “S”orry…
“S” de “S”ublime.

O novo topo de gama, antes de chegar o GT2 (imagine-se como será o GT2!!!), chega com “apenas” 530cv, mais 30cv que a versão turbo normal e um binário de 700Nm.
Com a caixa automática de dupla embraiagem PDK de 7 relações acelera dos 0 aos 100km/h em 3,3 segundos e até aos 200km/h em 10,8 segundos… lembramos que o Turbo o consegue em 3,6 e 11,6 segundos respectivamente.
E ainda vem aí o GT2?...

A velocidade máxima passa a ser de 315km/h contra os 312km/h mas o consumo mantém-se exactamente igual, nuns fabulosos 11,4 l/100km de média… parado.
Quem compra estes modelos não se preocupa com os consumos, mas para as performances que proporciona…
É caso para dizer… “S” de DA“S” “S” “S” “S” “S”E…

O coupé irá custar em Portugal 204.600€ e o Cabrio 216.300€.
E ainda vem aí um GT2?

Parece que as minhas preces foram ouvidas! Agora só resta agoirar para tudo aquilo que insinuei a teu respeito Ken, bata certo.. Ou será que não é preciso?!
Senão vamos lá recapitular o teu historial, feitos, currículum.. se bem que no teu caso Ken, se possa apenas chamar de.. carreira? Sim, acho que é só isso mesmo!
Portanto, foste em 2005 Rookie do Ano no campeonato da tua terra.. Vamos lá ver! Esse campeonato não foi da Nascar! Foi dum campeonato de ralis dum dos maiores países deste mundo.. em que as classificativas têm 4 ou 5 km! Aqui entre nós Ken, tenho mais respeito por um piloto de um regional de ralis! Mas a Subaru da tua terra.. Não! "Vamos contratar este gajo que ele segura bem o carro por 2 minutos!" E assim foste contratado.. nem tu sabes bem como não foi Ken?
Adiante!
Em 2006 já com uma máquina asério lá foste vice-campeão da tua terra, mas como a meu ver o título de campeão com hífen ou sem não te assenta bem, prefiro pensar que foste apenas segundo.. o primeiro dos últimos! Ainda neste ano ficaste em 3º lá na prova dos doidos varridos, os X-Games. Nem aos da tua laia conseguiste ganhar vê-me lá tu!
Novo ano, nova desilusão Ken! Desta vez trocaste os resultados lá do teu campeonatozeco com o da prova dos malucos. 3º num, 2º noutro! Sinceramente, pra mim desceste de nível!
E tu não queres ver que em 2008 conseguiste ser 3º em ambos os eventos?! Já nem vice-coisa-nenhuma conseguiste ser!
E qual não é o meu espanto Ken, ao saber que repetiste a proeza no ano seguinte também! Ele há coisas..
Agora de homem para homem, diz-me Ken! Que vais tu fazer num Focus WRC para o mundial quando nem em casa ganhas nada? Ainda há pouco tempo te vi na televisão a andar num Ford Escort MK2 lá no Canadá.. Carro de Homens Ken.. E tu não me desiludiste! Quando tiveste aquela saída de estrada completamente ao contrário para o carro que era durante os 4 km da classificativa.. E quando no rally seguinte, já com o teu carro habitual, após o arranque e depois de 1km sempre a direito te surge um problema que não conseguiste superar Ken. Pois é.. Havia uma curva!!.. E tu já quase a 200 a pensar que eras o maior nem travar consegues!! Não me desiludiste mesmo!
Desejei tanto isto mas agora tenho pena de ti Ken! Asério que tenho! Que vai ser da tua vida depois Ken? Já pensaste nisso?
Quanto a mim só me resta esperar pela prova do México porque tu tens medo da neve Ken e queres entrar no mundial numa prova para meninos para correr maisomenos bem..
Ai Ken como eu gostava de te ver nos 52,6km de Arganil!!!
Ken, ouve-me que é para teu bem!
Faz por partir a caixa ou o motor, saltar demasiado alto e aterrar mal e partir o cárter ou a suspensão, em todas as provas.. Sempre podes dizer que foi um DNF e que o carro não esteve a altura, que me dizes?
Ken eu desejei isto como já te disse, e só não previ porque pensei realmente que tinhas noção dos teus dotes.. mas enganei-me! Mas olha que não me engano muito e tu vais acabar no Dakar e aí sim vais vingar e eu já não vou falar mal de ti!
Abraço Ken!

Desculpem mas eu não resisto! Líder "2:41 after 2 stages" e ele so dura 35 segundos..
Absolutamente RIDÍCULO!

Em 2006 foi criado a "joker-lap" no rallycross! Uma das voltas (perfeitamente à escolha por cada um dos pilotos) em cada corrida teria que ser dada por um caminho extra.. mais comprido! De Joker não tem nada portanto! De Joke tem tudo! Uma autêntica estupidez que até hoje ainda não percebi muito bem para o que foi destinado.. Mas o espectáculo continuou..

A empresa suíça Protoscar fundada em 1987 especializada em estudos de design e engenharia relacionados com energia eléctrica passado um ano após o lançamento do seu protótipo LAMPO no Salão de Genebra, marcará de novo presença no referido salão com a nova versão do seu roadster eléctrico, o LAMPO2.

Com uma frente muito agressiva o LAMPO2 vai-nos desiludindo gradualmente à medida que o vamos descobrindo, com um perfil que nos faz lembrar o Fiat Coupé com o tecto cortado e coberturas nas rodas traseiras para melhorar a aerodinâmica, culminando numa traseira… que não lembra a ninguém.

O interior é todo hi-tech como manda a etiqueta deste tipo de veículos, onde os painéis digitais são reinantes.

Tendo como fonte energética apenas a electricidade, o LAMPO2 vem equipado com dois motores eléctricos, um para cada eixo, o que o transforma num tracção integral com uma potência total de 408cv e um binário de 640Nm, capaz de acelerar dos 0 aos 100km/h em apenas 5 segundos e de atingir os 200km/h de velocidade máxima.

Ficamos a aguardar pela informação do tempo de recarga das baterias de íon-lítio pois os cerca de 200km de autonomia nos parecem manifestamente insuficientes.

Nesta magnífica prova, Ludwig Hunsbedt provou ser um justíssimo vencedor do campeonato de '97!