Só mostramos este vídeo porque adoramos em demasia o McLaren F1…
Claro que a força dos números fala por si… o V12 de 6,1 litros BMW normalmente aspirado com 636cv às 7500rpm, peso de 1138kg e 386,7km/h de velocidade máxima não tem hipótese contra os 1001cv do W16 com 4 turbos e menos 15 anos em cima do Bugatti.
Ou tem?...

Mais um modelo confirmado para o Salão de Frankfurt.
O aguardado Classe E Cabrio estará presente no referido salão em Setembro e será um competidor à altura do novo Audi A5 Cabrio.

Tal com o Audi, o novo Mercedes terá capota em lona, ao contrário do Série 3 da BMW que na sua próxima geração irá adoptar de novo esta opção “clássica”… e é bom que se apressem no lançamento do novo modelo porque o actual não tem argumentos estilísticos para os dois rivais germânicos, como já o referimos anteriormente.

Estas são as primeiras imagens com o Classe E aberto e chamamos a atenção para a novidade que a Mercedes irá introduzir com este modelo... um deflector de vento no topo do pára-brisas!!

Esteticamente não será a solução mais conseguida mas será com certeza mais prática com a mais-valia de não se ocuparem os lugares traseiros.
A gama de motores será a mesma do coupé e o seu lançamento está previsto para o início de 2010.

A nova Grand Tourer da marca nipónica está prestes a chegar ao mercado.
Lançada como protótipo no ano passado no Intermot Show na Alemanha, estas são as primeiras fotos oficiais que apareceram na net, fruto de fuga de informação, daí a falta de qualidade das mesmas.

Pelas imagens podemos confirmar que será uma desportiva confortável, com uma posição de condução de postura mais elevada e boa protecção aerodinâmica. O conforto do passageiro também não foi esquecido.

De realçar o design futurista e bastante limpo resultante de uma grande preocupação em conseguir uma excelente aerodinâmica. Uma mota que respira velocidade e revela pormenores que lhe conferem charme e elegância onde destacamos a agressividade da frente e presença muito mais que estilística do silenciador de escape.

Esta será sem dúvida uma moto com prestações de excepção, com o seu novo motor de 4 cilindros em “V” de 1,2 litros a debitar uma potência que se deverá cifrar nos 200cv… e é bom não esquecer o efeito ram air que as duplas entradas de ar deixam antever.

O novo motor virá supostamente também equipado com o novo Variable Cylinder Management que permitirá, conforme o tipo de condução, que este seja capaz de funcionar com apenas dois dos quatro cilindros, para assim baixar os consumos e emissões.

A Honda volta à carga nas grandes desportivas, com a sua apresentação prevista para o final do ano, mas continuamos ansiosamente à espera do tão aclamado lançamento da nova CBR 1100 XX…

A Noble Automotive lançou em 1999 o M10 seu primeiro modelo e logo se destacou pelo magnífico chassis, extrema leveza e fantástico comportamento desportivo, que com tracção traseira era autenticamente conduzido com o pé direito sendo o volante quase uma mera peça decorativa.
Passado um ano o M10 sofreu um re-styling e o V6 de 2,5 litros de origem Ford recebeu dois turbos subindo a potência para 314cv e binário de 434Nm.
Nascia assim o M12 que se tornou num ícone dos desportivos Britânicos, capaz de bater o pé à concorrência alemã e italiana por um preço muito inferior, vencedor inclusive de vários prémios da imprensa da especialidade durante vários anos.

O próximo modelo a lançar será o M600.
Com um design muito mais agressivo este será a versão melhorada do M15, modelo que marcou a entrada da Noble no mundo dos superdesportivos mas que nunca chegou a ser produzido.

Tudo o que o M15 já era o M600 será mais… mais bonito, mais duro, mais desportivo, mais leve, mais rápido… mais Noble.
O novo M600 está na fase final de testes e começará a ser produzido antes do fim do ano equipado com um V8 de origem Volvo de 4,4 litros com posição central e dois turbocompressores que debitará uma potência de 650cv acoplado a uma caixa de velocidades manual de seis relações da Graziano, já conhecida do Aston Martin V8 Vantage.

A Noble é conhecida por utilizar muito poucas ajudas electrónicas, mas este virá equipado com um sistema equivalente ao do M5 com o seu botão “M Power”, que permitirá ao condutor variar a potência entre 450cv, 550cv ou 650cv conforme o tipo de estrada, condição climatérica ou simplesmente… estado de espírito… e virá também equipado com controlo de tracção, que obviamente poderá ser desligado.

A maior curiosidade será saber o peso final, que a carroçaria em fibra de carbono e a filosofia dos modelos anteriores deixam antever um valor incrivelmente baixo.
As performances são ainda top secret mas o Motor Machines sabe que a velocidade máxima será de mais de 320km/h… e se o M400, versão mais potente do M12 com 430cv conseguia uma aceleração dos 0 aos 100km/h em cerca de 3,5 segundos… esperamos por um valor no mínimo inferior a este!

O preço estimado será de 100.000 libras, cerca de 117.000 euros e terá uma produção anual de 50 unidades.
Se o Nissan GT-R já deixava a concorrência de cabelos em pé com a sua relação preço-performances, chegou a vez de os Japoneses provarem do seu próprio remédio…

No seguimento de várias fotos espia de modelos que farão a sua estreia no próximo salão de Frankfurt, mostramos hoje a nova Classe E Station que será uma das “estrelas” com presença confirmada no referido salão em Setembro.
Depois do muito bem conseguido Coupé a marca germânica ultima os testes da carrinha que será responsável por grande parte das vendas do modelo familiar e esperemos com uma estética mais apelativa que o sedan… o que não será difícil, pois como já referimos mais de uma vez aqui no Motor Machines, esperávamos mais do Classe E.
Ficamos na expectativa, pois tínhamos a mesma convicção aquando do lançamento da Classe C Station… que no entanto se veio a revelar ainda menos conseguida que o carro que lhe serve de base.

Aqui fica mais uma curiosidade, de certo ja conhecem Ken Block piloto de rally nos EUA. Pois bem, ele decidiu fazer um "campo de treinos" intitulado de Gymkhana para treinar com o seu Subaru preparado pela Crawford Performance, depois de ter tido imenso sucesso com o seu primeiro video aproveitou para realizar um segundo e deu-lhe um enfâse mais comercial fazendo publicidade à marca DC Shoes da qual é um dos proprietários. Deixo-vos o video do spot publicitário e da preparação do carro.

Scorpion Motorsports.
Mais uma marca do tipo de veículos que adoramos apresentar.
Não só por ser desconhecida do público em geral mas principalmente pela originalidade e pelo nível de performance de superdesportivo… por uma fracção do preço.
Sedeada em Miami esta empresa de design desenvolveu uma motor machine apenas focada na performance e sem qualquer outro compromisso.

A chave de todo o projecto foi o baixo peso.
Nos Estados Unidos da América as regulamentações obrigatórias para os automóveis tornam-nos demasiado obesos e como não existe nenhuma excepção para “light cars”, como no Reino Unido por exemplo, onde são construídos o Ariel Atom, o Caterham ou o Radical, a solução encontrada foi a configuração de três rodas. Com este formato é possível construir um carro ultra leve… mas registá-lo como motociclo.

Não se pense no entanto que a segurança foi descurada. A carroçaria é toda construída à mão composta por fibra de vidro, material compósito e carbono, cockpit “ninho de abelha”, como nos monolugares de competição, reforçado por painéis laterais para aumento da resistência e segurança.

Não é por acaso que falamos em monolugar de competição, porque com apenas um lugar central, asa dianteira para aumento do downforce e rodas sem carenagem, se não fosse a singular roda traseira o Scorpion Prodigy P13 seria mesmo um fórmula da estrada.

O peso total é de apenas… pasme-se… 245kg.
Falemos então do motor. Com tão baixo peso para se conseguir performances balísticas não será necessária muita potência e como este tem que ser também compacto foi escolhido um motor de 4 cilindros e apenas 1340cc, daí a designação P13.

Mas há um “pequeno” pormenor… o 4 cilindros é de origem Suzuki, o redline é atingido às 11000rpm e equipa um outro modelo bastante conhecido da marca… Hayabusa.
Com uma potência de 195cv e uma caixa sequencial com comandos no volante de 6 relações da Proshift, o Scorpion consegue acelerar dos 0 aos 100km/h em cerca de 3,1 segundos, e despachar os clássicos 0-160-0 km/h em apenas 10 segundos. O Bugatti Veyron consegue-o em 9,9 segundos!!

Mas não é só em recta que impressiona, o comportamento é segundo a marca também fabuloso com acelerações laterais de 1,5 g para o qual muito contribuem a suspensão em disposição horizontal na frente, que permite uma redução das massas não suspensas, com o consequente corte da resistência das rodas à movimentação vertical, os travões da Wilwood com maxilas de 4 pistões, a barra estabilizadora ajustável e o pneu traseiro de 325mm.

Mas por muito grande que a borracha traseira seja, o Prodigy será sempre muito mais sensível à aceleração do que se tivesse mais uma roda a colocar a potência no asfalto. No interior poderemos encontrar o mínimo possível. Vem equipado com um assento em cabedal, painel de instrumentos AiM MyChron 3, com informação das RPMs, indicador de mudança, 10 LED para indicação de limite de rotação, medidor de força “g” e memória interna de 512kb.

Toda a informação sobre o veículo poderá ser depois analisada bastando para isso fazer o download para um PC.
Ainda não sabemos o preço final, mas não deverá andar longe dos 50.000 Dólares, cerca de 35.800 Euros do rival canadiano T-Rex, embora este tenha a configuração de dois lugares.
Pelo nível de performance… é uma pechincha.

Não restarão muitas dúvidas que o primeiro Aston de quatro portas estará presente no Salão de Frankfurt em Setembro.
Já falamos várias vezes sobre este modelo e depois da primeira foto oficial divulgada pela marca britânica, mostramos imagens espia do modelo sem qualquer tipo de disfarce ou camuflagem.
Camuflá-lo para quê?...
O que é bonito é para se ver.

No passado fim-de-semana o Estádio do Dragão foi palco de uma fantástica competição motorizada onde os pilotos competem numa série de eliminatórias usando veículos semelhantes numa pista paralela e apenas a perícia e o talento marcam a diferença.
O Motor Machines não podia faltar.

Criada em 1988 pela International Media Productions presidida por Michele Mouton, piloto feminina de rally e por Fredrik Johnsson, a Race of Champions foi inicialmente concebida para os melhores pilotos de rally do mundo mas rapidamente atraiu com sucesso pilotos de outras competições como Michael Schumacher (sete vezes campeão de Fórmula 1), Tom Kristensen (oito vezes campeão das 24 Horas de Le Mans), Jeff Gordon (quatro vezes campeão NASCAR), Valentino Rossi (cinco vezes campeão de MotoGP) e tantos outros.

Com a final mundial da ROC marcada para Outubro em Pequim, a etapa portuguesa serviu para apurar directamente a equipa representante da Europa do Sul, que irá tentar suceder à Team Alemanha de Michael Schumacher e Sebastian Vettel como grande vencedora da Taça das Nações conquistada por estes no Estádio de Wembley em 2008.
Terão também a oportunidade de se bater pela vitória individual e tentar destronar o “Campeão dos Campeões” do ano passado… Sebastien Loeb.
Não será tarefa fácil…

Os bólides disponibilizados foram os KTM X-Bow com motor 4 cilindros de 1984cc turbinado de origem Audi, com uma potência de 240cv às 5500rpm, binário de 310Nm das 2000 às 5500rpm, para um peso de 790kg, caixa de velocidades manual de 6 relações, tracção traseira e suspensão independente.

Para além destes tivemos também os ROC car, um buggy com motor de 4 cilindros 1100cc e 16 válvulas de mota, com uma potência de 170cv às 9500rpm, um binário de 115Nm às 7500rpm, caixa de velocidades sequencial de 6 relações, tracção traseira, suspensão Fast&Speed e um peso de 475kg.

Um outro buggy o RX150 esteve também disponível, igualmente com motor de mota mas este com 954cc e 16 válvulas, potência de 150cv, tracção traseira, suspensão Dupla forquilha Assimétrica, caixa de velocidades sequencial de 6 relações da Honda, acusando na balança 425kg de peso.

A finalizar as “motor machines” fornecidas temos os Solution F com o corpo do Opel Astra GTC mas com um motor com 3498cc e 24 válvulas, uma potência de 310cv às 6000rpm, um peso de 950kg, também com tracção traseira e uma caixa de velocidades sequencial de 5 relações.

Com uma pista paralela de aproximadamente um quilómetro que necessitou cerca de 1800 toneladas de asfalto, 2200 toneladas de camada de suporte e uma ponte com 100 toneladas e com pilotos como Carlos Sainz, Sergio Vallejo, Daniel Sordo, Michael Doohan, Carlos Sousa, Filipe Albuquerque, Bruno Magalhães, Armíndo Araújo, Gigi Galli, Miki Biasion, Andy Priaulx, Jaime Alguersuari, Heinz-Harold Frentzen, Johnny Herbert, Emanuele Pirro, António Félix da Costa, Cílvio Piccione, Pedro Matos Chaves, José Pedro Fontes, Miguel Barbosa e Ni Amorim seria de esperar muito mais público nas bancadas.

A chuva que marcou presença no sábado ajuda a explicar esse facto mas no domingo o evento merecia uma verdadeira enchente o que lamentavelmente não se verificou. É pena porque quem se deslocou ao Dragão foi certamente surpreendido positivamente pela qualidade do evento e pela emoção proporcionada pelas corridas e por algumas exibições.

Nomeadamente a demonstração do fantástico Audi Quattro com a própria Michele Mouton a conduzir, o show de saltos dos pilotos de motocross da Red Bull X-Fighters, o Freestyle do português Paulo Martinho e a espantosa perícia de Terry Grant que para além dos “normais” peões sem ninguém ao volante, fez parte do percurso em duas rodas com um Mitsubishi EVO X… incluindo várias curvas… ficamos sem palavras.

No que concerne às corridas no sábado tivemos a Race of Champions Portugal ganha por Miguel Barbosa que bateu Filipe Albuquerque na final seguida pela Race of Champions Legends ganha por Andy Priaulx por dois a um, depois de ter começado com uma derrota frente a Johnny Herbert.

No domingo tivemos a emocionante Race of Champions Iberia ganha em apenas duas corridas pelo português Filipe Albuquerque contra Daniel Sordo, com a segunda corrida ganha por apenas 196 centésimas de segundo, embora o speaker insistisse na vitória do espanhol.
O último evento e mais importante foi o Race of Champions South Europe com o duelo entre quatro equipas de dois pilotos de Portugal, Itália, Espanha e Mónaco. Os portugueses não conseguiram chegar à final porque foram eliminados por três a dois pelos monegascos, que se sagraram campeões ao derrotarem a Espanha por três corridas a uma e têm assim garantida presença na já referida final na capital chinesa.

Parabéns à organização e esperemos que voltem para o próximo ano com mais pilotos e com máquinas ainda mais radicais.