A BMW continua a querer recriar o mercado automóvel. Depois do X6, um SAV Coupe que é acima de tudo uma afirmação estilística, porque em comparação com o X5 perde toda a versatilidade em favor de um design mais arrojado e desportivo, criam agora o Série 5 Gran Turismo.
Mas há agora uma grande diferença em relação ao X6! É que o novo 5 GT faz todo o sentido...
Este novo modelo da marca Bávara vem-se situar numa categoria até agora inexistente, porque não é uma berlina, não é uma carrinha, não é um SUV, não é um coupe...
Há um ditado que diz que é no meio que está a virtude, mas penso que aqui o dito não se aplica, porque a BMW não acertou no meio... Acertou em cheio!! Ou não...
Recordo que a Mercedes quis juntar uma carrinha a uma monovolume com o novo classe R, e o resultado foi um fracasso de vendas...
Este novo modelo da marca Bávara vem-se situar numa categoria até agora inexistente, porque não é uma berlina, não é uma carrinha, não é um SUV, não é um coupe...
Há um ditado que diz que é no meio que está a virtude, mas penso que aqui o dito não se aplica, porque a BMW não acertou no meio... Acertou em cheio!! Ou não...
Recordo que a Mercedes quis juntar uma carrinha a uma monovolume com o novo classe R, e o resultado foi um fracasso de vendas...
Goste-se ou não da sua aparência (já lá vamos), discutamos primeiro o conceito a que a marca apelida de Progressive Activity Sedan, com uma posição de condução um pouco mais elevada que uma carrinha série 5, sem os “inconvenientes” de altura e peso de um SUV, com a versatilidade destes, as características e conforto de um Gran Turismo e ainda um formato a aproximar-se ao de um coupe mas com quatro portas.
A grande aposta é o conforto e luxo interior. Com quatro lugares individuais o interior é espaçoso e funcional, e a já referida posição de condução mais elevada e o enorme tecto de abrir panorâmico conferem um agradável bem-estar ao habitáculo. Mas a nível de conforto a maior novidade é a versatilidade dos bancos traseiros. Na posição “normal” o série 5 GT oferece aos passageiros tanto espaço como um série 7, e quase tanto espaço para a cabeça como um X5. Nesta configuração a mala, que conta com duas formas de abertura com e sem o vidro traseiro, tem uma capacidade de 430 litros.
Mas os bancos podem ser regulados para a frente ou para trás e também na sua inclinação. Na posição máxima de inclinação oferece tanto espaço para as pernas como um série 5 e a mala dispõe de uma capacidade de 570 litros. Se a isto juntarmos o rebatimento dos bancos a mala passa a dispor de 1650 litros de capacidade. Mais versátil que isto era difícil.
Falemos então do design...
Falemos então do design...
O desenho da carroçaria tem notória inspiração no X6. Na frente observamos que a nova grelha de grandes dimensões é a principal característica e nova linha de orientação da marca, estreada no novo série 7. Mede 4,99 metros de comprimento e 1,55 metros de altura mas visto de perfil confirma-se que não é fluído. Diria mesmo que tem um aspecto estranho. Claro que ainda não o vimos ao vivo, mas não é decerto um modelo que desperte paixões...
Por outras palavras, é horrível.
Por outras palavras, é horrível.
O conceito é excelente, mas o BMW 5 GT incorre no grande perigo de sofrer do mesmo síndrome do X6, ou seja, o síndrome de não ser nem “carne” nem “peixe”. O X6 não é SUV nem é coupe, quem o compra fá-lo por paixão pelas suas linhas, mas não duvido que passado o encantamento inicial quando parar no semáforo e vir um X5 ao lado, por muito que custe irá reconhecer... devia ter comprado aquele.
Até porque, cá para nós, o X5 é bem mais bonito que o X6...
Até porque, cá para nós, o X5 é bem mais bonito que o X6...
Mas com este novo modelo funciona ao contrário, o GT não parece ser muito atraente mas penso que quem comprar uma carrinha série 5 mais cedo ou mais tarde irá pensar exactamente da mesma forma que o proprietário do X6...
Não... não pensa “devia ter comprado o GT”... pensa “devia ter comprado o X5”!!
Não... não pensa “devia ter comprado o GT”... pensa “devia ter comprado o X5”!!
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