::...:: o sonho de voar (cont)::...::


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O meu primeiro voo já pertencia às minhas memórias, os 55 minutos tinham passado como um batimento cardico dum desportista numa altura de grande esforço. A descrição do que tinha acontecido dentro daquele cockpit é completamente impossivel descrever. Foi qualquer coisa indescritivel, uma mistura inigualável de sentimentos e sensações! O que se mantém no meu cortex é o trajecto efectuado nesse dia... Descolei de Beja voltando as minhas asas em direcção ao Norte até às antenas localizadas em Évora. De seguida o voo foi desviado para Este até à fronteira dos "nuestros hermanos". Finalmente o meu corpo estava a tocar novamente terra firme em Pax Julia.

Nessa noite, assim como todas outras que se tinham passado, era a altura duma pequena descontração antes de deitar a minha alma no travesseiro e continuar o meu sonho... Mas as utimas gotas de energia eram gastas a fazer os esboços mentais de tudo o que tinha que desenhar no dia seguinte com o meu TB-30.

Alvorada era bem cedo pelo raiar da aurora... o relógio batia as 6 e 25 da manhã. Não me incomodava nem um pouco pois o que me esperava era um dia muito bem passado!! A ansiedade de voltar a vestir as minhas asas era tão grande que o despertador nem chegava a tocar! Parecia que passavam alguns segundos até à espera do autocarro que me levava diariamente para o pequeno almoço. Já fazia o trajecto de memória do local onde, à noite, sonhava em fazer boa figura até ao bar que nos acolhia para a primeira refeição do dia, o bar da esquadrilha 101. Nessa altura pensava que estava a viver um sonho, convivendo com aqueles que durante os 17 anos considerei os meus grandes idolos.

Tinha chegado a altura de começar o desenho que tinha que ser uma obra prima, para mim tinha que ser igual ao Guernica de Picasso. Complexo e ao mesmo tempo simples. A verdadeira altura!!! O que me exigiam era que a minha prestação diaria não se limitasse a rasgar os ceus azuis e limpidos do alentejo. Tinha que mostrar toda a minha vontade e pericia em desenhar o mais perfeito possível todas as formas geometricas que me tinham ensinado. Treinava diariamente com os pés bem na terra (local onde nenhum piloto que se prese goste muito de estar) as velocidades, as verificações e a nossa própria postura... Tinha que ser tudo brilhante.

Aspid

A IFR Automotive é uma empresa de design e tecnologia sedeada em Espanha, responsável pela criação do Aspid, o novíssimo super desportivo de baixo peso.

Com uma aparência de Caterham futurista, o Aspid tem um chassis em alumínio e duas versões do mesmo 4 cilindros de 2.0 litros do Honda Type R, uma com 270cv e 699 Kg, e a outra com um compressor de 402cv e 740 kg.


Não será difícil de imaginar uma aceleração dos 0-100 km/h em 3,7 e 2,8 segundos respectivamente, e mais impressionante dos 0-160 km/h em 9,1 e 5,9 segundos. Se a isto juntarmos que o Ferrari Enzo o faz em 6,1 e o Porsche Carrera GT em 6,2… e a que preço? Com uma capacidade para 1,6 de força g em curva, promete adrenalina sem limites, e ao contrário dos seus rivais como o Ariel Atom, o Radical ou o Caterham, oferece muito mais conforto e equipamento.

O Aspid é quase revolucionário no seu interior pois reduziu ao máximo o complexo sistema eléctrico, eliminando fios e manetes, existindo apenas botões no volante e touch screens, quer no volante quer na consola central que controlam todos os settings do carro. Podemos controlar o limite das rotações, o timing das válvulas, o output de potência, o equilíbrio dos travões, altura da suspensão, e muito mais tal como GPS, wi-fi, etc.Só falta mesmo saber o preço… quero dois.

::...:: TB30 Epsilon ::...::


Grande experiência... TB30!!!!


Foi nesta aeronave que me iniciei nos altos voos, por isso não é de estranhar que vos dê a conhecer o que ela é capaz de fazer.

Um avião com uma manobrabilidade incrivel, em que podemos fazer tudo o que imaginamos e algumas que por vezes achamos que é impossivel realizar!!! Pelo menos foi o que eu senti quando me sentei pela primeira vez aos comandos do Epsilon.

Com um comportamento instavel (o que é caracteristica essencial de um avião de acrobacias) é o avião que equipa a esquadra 101, sediada em Beja. A esquadra responsável pela selecção e ensinamento dos pilotos aviadores da Força Aerea Portuguesa.

O avião Epsilon foi desenvolvido pela SOCATA e tem como principais missões: a instrução elementar (voo de contacto e aperfeiçoamento); a iniciação ao voo sem visibilidade, a navegação à vista e por instrumentos, o voo de noite, sem esquecer as qualidades de manobrabilidade e as aptidões para a acrobacia a média altitude que permitissem a orientação caça-transporte.


As caracteristicas desta minha paixão dos ares:

Motor:
AVCO LYCOMING-540 L1B5D com a potência de 300 CV às 2.700 RPM(ao nível do mar)

Dimensões:
Envergadura......................7,92 m
Comprimento.................... 7,59 m
Altura.................................. 2,66 m

Performances:
Velocidade máxima.............281 kts/520 Km/h
Velocidade cruzeiro.............180 kts/370 Km/h
Alcance maximo...................680 MN/1200 Km
Autonomia maxima............. 03H45
Tecto de serviço...... ............24.000 fts / 7000 m


Enfim uma grande máquina voadora!!!!!

Lightning GT no London Motor Show

Novas imagens do fantástico Lightning GT na Exposição de Londres.

Artega GT

Artega… este nome diz-lhe alguma coisa? É o nome de um dos carros mais bonitos da actualidade, construído por uma empresa alemã. Já sei, já sei… não fazia ideia. Tal como não conhecerá outras marcas que iremos apresentar proximamente.

Desenhado por Henrik Fisker (já associado à Aston Martin), este compacto mas espaçoso coupé de dois lugares e motor central, terá uma produção de 500 unidades por ano, todas para o mercado europeu, embora o mercado americano seja um objectivo a longo prazo.

Construído em alumínio vem equipado com o mesmo V6 de 3.6 litros com 297cv que a Volkswagen equipa o seu Boxster. Sim… Boxster. Como quem não tem dinheiro para comprar um Porsche 911 compra um Boxster, quem não tem dinheiro para comprar um Mercedes CLS… compra um Passat CC.

Com um peso de apenas 1170 kg, e uma caixa de dupla embraiagem que funciona na perfeição, promete performances de alto nível e não falta sequer o som desportivo a fazer lembrar mais um pequeno V8 que um V6.Agora vem a questão principal… deve comprar um?! Só quando o testarmos poderemos dar a nossa opinião sobre a qualidade do produto, mas se for a que os alemães sempre nos habituaram, entre o Artega GT e o Porsche Cayman S, escolhemos como é óbvio o mais exclusivo, até porque Porsche… Porsche é 911.


Jay Leno testa SSC Ultimate Aero

O entertainer Jay Leno testou o já referenciado pela Motor Machines, SSC Ultimate Aero. Vejam o video de seguida.


Lotus Evora

O Lotus Evora será apresentado no London Motor Show no final deste mês, é um novo 2+2 da marca britânica com chassis em alumínio e um tecto num material compósito, que permitem um baixo peso, característica principal dos modelos da marca desde há vários anos, linha mestra dos desportivos do futuro para diminuição dos gases poluentes e dos consumos, sem descorar as performances.

Se a isto juntarmos um V6 de 3.5 litros de origem Toyota VVT-i com 276cv, não será difícil adivinhar uma aceleração dos 0-100km/h abaixo dos 5 segundos e uma velocidade máxima estimada a tocar nos 260km/h. Estão também prometidas uma versão descapotável e uma de alta performance.

Os bancos traseiros, colocados à frente do motor, foram concebidos para crianças até 9 anos ou para uso ocasional de adultos, podendo ser também convertidos em compartimento para bagagem. No interior irá encontrar um sistema hi-fi com ecrã de 7 polegadas da Alpine com Bluetooth e ligação para o iPod, ar condicionado, ABS, controlo de estabilidade e de tracção, e como opção poderá encomendar uma câmara traseira ou um sensor de controlo da pressão dos pneus. Com uma produção limitada a 2000 unidades por ano chegará ao mercado na primavera de 2009.

SSC Ultimate Aero

O Ultimate Aero da Shelby Super Cars (SSC), é actualmente o carro de produção mais rápido do mundo. Esta é a primeira vez que uma empresa Norte Americana detém este recorde de velocidade desde o Ford GT em 1967. Com a presença da Guiness World Records, o Ultimate Aero fez uma passagem a 414,31 km/h e no sentido contrário, na mesma hora como mandam as regras, voou a 410,24 km/h, para assim conseguir a velocidade oficial de 412,28 km/h.

Com um V8 de 6,300cc com duplo turbo, 1183cv, um peso de 1250 kg, caixa manual de 6 velocidades e sem controlo de tracção ou ABS, ao contrário do bem mais pesado Bugatti Veyron, é sem dúvida uma máquina que não deve perdoar os mais inexperientes.


Mercedes-Benz SL65 AMG Black Series

O SL65 Black Series está pronto. Sim eu sei… é um Mercedes. Não gosto da marca. Se quiser andar num… chamo um táxi. Mas pronto… é um SL. Vamos a isto.

Este SL65 Black Series terá uma produção limitada a 350 unidades, tem um V12 de 6.0 litros com duplo turbo, desenvolve 661cv às 5,400 rpm e um binário de 1,000 nm. Para além do aumento da potência, o Black Series (BS) emagreceu cerca de 250 kg graças ao uso extensivo da fibra de carbono e do alumínio, e da substituição da capota rígida por uma capota fixa, passando assim para os 1870kg, o que continua a ser demasiado, fazendo dos 0-100km/h em cerca de 4 segundos, e uma velocidade máxima de 320 km/h.

Pelo que podemos ver, é uma máquina feita para correr, daí o seu aspecto brutal, a roçar mesmo o azeiteiro se quiser andar com ele na rua. Não tenho dúvidas, no entanto, que uma pista é o seu habitat natural, mas não me parece que seja uma máquina superior ao Ferrari F430 Challenge Stradale, com 510cv e 1250kg, sem turbo lag e um diferencial autoblocante que faz milagres.

Este é o problema da Mercedes. Fazem um modelo mais radical, com materiais leves, mas deixam-no cheio de equipamento e ainda acabam com a mais-valia do SL… já não é descapotável. Quanto pesa o mecanismo automático de elevação do aileron traseiro?! Poupem-me… Se querem fazer um modelo especial… assumam! Se é só pela potência e pelas saias… compro um Brabus. Para os aficionados da marca, poderão vê-lo como Safety Car no campeonato de Fórmula 1, a derreter pela pista fora… enquanto os bólides atrás vão aos zig zags para aquecer os pneus...

TVR reinicia produção



Foi esta manhã anunciado pelo director da TVR, David Oxley, que reiniciou a produção da marca Britânica. Para a ocasião foi também apresentado o TVR Sagaris modelo de 2008. O design exterior continua o mesmo, enquanto o interior recebe uma nova consola central com GPS.

Com o mesmo 4 litros de 380cv do Tuscan S, dispara até aos 100km/h em cerca de 3,7 segundos e uma velocidade máxima de mais de 260km/h. Os preços começam nos 85.000 euros mais impostos.

Lightning GT

Está confirmado. O Lightning GT, desportivo eléctrico de 700 cv será apresentado este mês no British Motor Show. Esta é a resposta britânica aos também desportivos movidos a electricidade Fisker Karma e Tesla Roadster.

Os 700 cv são gerados por 4 motores da Hi-Pa DriveTM de 120 kw cada, ultra compactos alojados nas rodas e alimentados pelas baterias de última geração NanoSafeTM que têm uma esperança de vida de mais de 12 anos, contra os 3 a 5 anos de outras baterias, e podem reter até 85% da sua capacidade de carga mesmo depois de 15.000 recargas.

O mais extraordinário de tudo isto, é que as baterias NanoSafeTM podem ser recarregadas em 10 minutos. Isso mesmo, não é erro de escrita… 10 minutos. Dá para ir à bomba de gasolina, ligar à ficha, pedir um café, ir para a esplanada e deliciar-se a ver os “outros dos derivados do crude”, a abanarem a cabeça quando se aprestam a colocar umas gotinhas no depósito.

Com uma aceleração dos 0-100 km/h à volta dos 4 segundos e uma velocidade máxima de mais de 210 km/h, um estilo de arrasar, e um preço a anunciar, está lançado mais um rebelde que se tiver carisma, irá resgatar seguidores de outras marcas, obrigando assim à difícil tarefa de desenvolver uma nova taxa de electricidade rodoviária. Aposto que o segredo vai estar na ficha… ou na tomada.

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Não podia começar a escrever neste blog sobre "máquinas voadoras" sem exprimir o que realmente se sente quando se voa.



Esta sensação faz-me voltar atrás no tempo e deliciar-me com as minhas memorias.



Estava no ano de graça de mil nove 93, um verão escaldante e o meu sonho estava prestes a ser realizado. Nas longínquas terras do Alentejo (sim, é que ainda não havia a A2 e a viagem Porto - Beja demorava à vontade 6 horas de carro), o meu corpo franzino de apenas de 17 anos carregava o meu pesado e enorme ego por ter conseguido chegar até esta etapa. Não me importava muito se esta barreira não fosse ultrapassada, no entanto o medo era - não conseguir ser mais ou menos bom para fazer aquilo que desejei toda a minha vida!


Um calor tórrido superior a 40 graus na placa, aquele odor do combustível combinado com o belo cheiro da ceara Alentejana não me sai do nariz. As memorias levam-me até aos mais pequenos pormenores da sala de aulas ao lado do bar dos pilotos. O símbolo de tons vermelho sangue e o preto que conjugava o cartoon dos Lobos ao lado do pequeno quadro de lousa. Esta era a sala que nas semanas anteriores tinha bebido todos os ensinamentos sobre aerodinâmica, performance, segurança, instrumentos de voo, etc.… Estas pequenas coisas faziam-me sentir um verdadeiro homem com asas.

O dia que ansiava tinha chegado, o primeiro voo era logo a seguir ao almoço, parecia um puto que na noite de natal esperava que me dessem autorização para abrir as prendas.

O ritual de, de fato de voo vestido, colocar o capacete e o pára-quedas (sabe-se lá para quê, pelo menos era isso que ia no meu cérebro), era sem dúvida a altura de relaxar e começar a transformar o meu corpo.

Pouco tempo depois, o instrutor dava a autorização para que o meu corpo se fundisse com a bela máquina voadora, o verdadeiro TB-30 (Épsilon). O meu corpo estava preso pelos cintos à máquina de 300 cv, as minhas asas já estavam. O jack ligado… só faltava prender o pára-quedas à canopy.


Neste preciso momento e durante alguns segundos que, tudo o que tinha preparado minuciosamente durante semanas, se desvaneceu do meu cérebro, como que um reset do computador se tratasse. Logo de seguida o nosso anjo da guarda deu autorização para descolarmos.



Este foi o dia em que realmente poderia experimentar o que durante tantos anos eu poderia chamar de um "sonho".

BMW Série 7

Aí está o novo BMW série 7. À primeira vista parece ser um pouco menos “controverso” que o seu antecessor no que respeita às suas linhas exteriores, não havendo esse problema no seu interior tendo sido mesmo copiado escandalosamente pela Mercedes no seu Classe S. Devo no entanto referir que pelo que dá a entender por estas imagens, há uma aproximação da frente ao fantástico Maserati Quattroporte e da traseira ao Lexus LS.

O 730d tem um novo motor em alumínio, que continua a ser um 6 cilindros em linha com 245 cavalos vapor às 4.000rpm, com um binário de 540Nm entre as 1,750rpm e as 3000rpm. O clássico 0-100 km/h é cumprido em 7,2 segundos e tem uma velocidade máxima de 246 km/h.

O 750i terá o novo V8 de 4,395cc do X6, com injecção directa e duplo turbo, produzindo 407cv e um binário de 600Nm entre as 1,750rpm e as 4,500rpm. Com tudo isto fará dos 0-100 km/h em 5,2 segundos (5,3 segundos no 750Li).

No equipamento, para além do habitual neste tipo de automóveis, a BMW anuncia a estreia mundial do primeiro Night Vision com reconhecimento individual de peões, primeiro BMW com direcção activa directamente relacionada com a velocidade, primeiro BMW com aviso de delimitação de faixa de rodagem (só faltando mesmo que obrigue o condutor a circular pela direita quando temos duas ou mais faixas) e o já conhecido EfficientDynamics para ser o líder da classe em termos de consumos e emissões de CO2
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Como reparo, refira-se que a BMW abandonou a colocação da manete de velocidades na coluna da direcção, voltando para a tradicional disposição ao centro, que já levou a comentários não muito abonatórios por parte de clientes da gama, já bastante familiarizados com esse sistema quer no série 7 quer no Mercedes CL.