McLaren Mercedes SLR Stirling Moss
Afinal o SLR McLaren Roadster 722 S não foi o último modelo desenvolvido em conjunto pelo carroçador Britânico e a Mercedes-Benz. Para marcar o fim desta parceria foi lançado um modelo muito especial, que curiosamente é mais uma homenagem a Stirling Moss, mas desta feita em vez do número do 300 SLR com que este ganhou a clássica corrida de resistência Mille Miglia de 1955 com o recorde de 10 horas, 7 minutos e 48 segundos que perdura até hoje, o modelo tem mesmo o nome deste, para enfatizar as vitórias e mais vitórias conquistadas nos anos 50.
Nasce assim a verdadeira flecha de prata, o puríssimo speedster... SLR Stirling Moss.
Com um chassis inteiramente em fibra de carbono e alumínio, este é um super desportivo sem compromissos e o V8 com 5439cc e compressor debita os mesmos 650cv do 722 S, mas como é mais leve acelera até aos 100km/h em menos de 3,5 segundos e tem uma velocidade máxima de 350km/h.
Com um chassis inteiramente em fibra de carbono e alumínio, este é um super desportivo sem compromissos e o V8 com 5439cc e compressor debita os mesmos 650cv do 722 S, mas como é mais leve acelera até aos 100km/h em menos de 3,5 segundos e tem uma velocidade máxima de 350km/h.
Esculpido com a ajuda de alta precisão do túnel de vento, este SLR gera sempre downforce suficiente para garantir um comportamento ultra seguro, contando para isso com um difusor traseiro ainda maior e o já conhecido "Air Brake" automático mas que se pode accionar manualmente.
Exclusividade é a palavra de ordem neste modelo, pois além da ausência de tecto e de pára-brisas, conta também com uma nova grelha frontal, novos faróis dianteiros e traseiros, uma produção limitada a 75 unidades, e um preço de 750.000 euros... mais impostos.
O SLR Roadster cessa a sua produção no fim de Maio de 2009 como planeado, e a produção deste Stirling Moss arranca em Junho do mesmo ano.
O SLR Roadster cessa a sua produção no fim de Maio de 2009 como planeado, e a produção deste Stirling Moss arranca em Junho do mesmo ano.
Até que enfim...
Um Mercedes que se entrega à emoção! Claro que teve a mão da McLaren mas mesmo assim...
Os super desportivos são isto mesmo, irracionais, com a responsabilidade de nos trazer e fazer sentir algo de novo... de excesso sensorial.
Um Mercedes que se entrega à emoção! Claro que teve a mão da McLaren mas mesmo assim...
Os super desportivos são isto mesmo, irracionais, com a responsabilidade de nos trazer e fazer sentir algo de novo... de excesso sensorial.
A saga SLR termina como devia ter começado... obrigado.
Aston Martin Rapide
A Aston Martin revelou recentemente duas fotos oficiais do seu Rapide, mas foram também divulgadas pela Car Magazine as mais recentes fotos espia do novo familiar da marca inglesa, o primeiro Aston de 4 portas. Depois do lançamento do Porsche Panamera, a Aston apressa-se agora para terminar os últimos testes e lançar no mercado este concorrente mais exclusivo que o Alemão, que já tivemos oportunidade de apresentar aqui no Motor Machines.
Embora tenha como base um dos carros mais bonitos do mundo actualmente em produção, o DB9, é com alguma frustração que confirmamos que o novo Rapide não é mais que o coupé “esticado”. Tinham aqui uma oportunidade de ouro para apresentar algo de verdadeiramente especial, como fez a Lamborghini com o Estoque, mas em vez disso, limitaram-se a fazer quase o mesmo que a Porsche.
Digo quase pois penso que até fizeram pior, porque se é certo que a Porsche esticou o 911 e desfigurou-o nas extremidades, a Aston no Rapide nem isso fez... O Panamera ficou mais feio que o seu modelo inspirador, mas pelo menos a Porsche fez alguma coisa de diferente... a Aston nem isso...
Esperamos agora que não cometam o erro de apresentar demasiadas escolhas de motor, ou que não cheguem também ao cúmulo da desgraça e apresentem um motor a diesel...
Já não digo nada...
Já não digo nada...
Zenvo ST1
O 1.4 litros do grupo VW era o único propulsor do mercado com a tecnologia de compressor e turbo a funcionar em conjunto, o primeiro para as baixas rotações, o segundo para as altas. A maior potência disponível são 170cv no Golf GT, mas varia de acordo com a gestão electrónica entre os 122cv e os 160cv noutros modelos do grupo.
Este tipo de tecnologia já não é exclusivo dos alemães, porque uma empresa dinamarquesa lançou um concorrente directo... à tecnologia referida.
A Zenvo Automotive lançou um automóvel totalmente construído à mão com um motor com compressor e turbo mas com dois lugares, o que é uma desvantagem para o Golf, A3 ou o Scirocco. Outro factor que poderá afastar o potencial comprador, é o espaço da bagageira, porque se trata de um modelo com motor central, o que torna o espaço disponível para malas ou compras bastante mais acanhado que nos outros três, mas o que deverá pesar mais na balança são os consumos porque, embora ainda não hajam dados oficiais das médias conseguidas, o novo ST1 tem um pouco mais de potência que os seus concorrentes alemães.
Equipado com um V8 de 7.0 litros, o resultado em termos de potência leva a especular uma média de consumo um pouco superior à dos rivais, porque os 1104cv e o binário de 1430 Nm às 4500 rpm, prometem médias superiores a 10 litros por cada 100km percorridos de certeza...
Com uma caixa de velocidades manual de 6 relações e um diferencial autoblocante hidráulico, este tracção traseira consegue bater aqui a concorrência germânica, com uma aceleração dos 0 aos 100km/h em 3 segundos certos e velocidade máxima limitada electronicamente aos 375km/h.
Este tipo de tecnologia já não é exclusivo dos alemães, porque uma empresa dinamarquesa lançou um concorrente directo... à tecnologia referida.
A Zenvo Automotive lançou um automóvel totalmente construído à mão com um motor com compressor e turbo mas com dois lugares, o que é uma desvantagem para o Golf, A3 ou o Scirocco. Outro factor que poderá afastar o potencial comprador, é o espaço da bagageira, porque se trata de um modelo com motor central, o que torna o espaço disponível para malas ou compras bastante mais acanhado que nos outros três, mas o que deverá pesar mais na balança são os consumos porque, embora ainda não hajam dados oficiais das médias conseguidas, o novo ST1 tem um pouco mais de potência que os seus concorrentes alemães.
Equipado com um V8 de 7.0 litros, o resultado em termos de potência leva a especular uma média de consumo um pouco superior à dos rivais, porque os 1104cv e o binário de 1430 Nm às 4500 rpm, prometem médias superiores a 10 litros por cada 100km percorridos de certeza...
Com uma caixa de velocidades manual de 6 relações e um diferencial autoblocante hidráulico, este tracção traseira consegue bater aqui a concorrência germânica, com uma aceleração dos 0 aos 100km/h em 3 segundos certos e velocidade máxima limitada electronicamente aos 375km/h.
Minto...
Não consegue bater a concorrência germânica... Falta outro modelo do grupo VW. Sim eu sei, não tem compressor e turbo, tem 4 turbos, mas chega aos 100km/h em 2,8 segundos e consegue atingir 407km/h. Ou será mesmo que chega?? Claro que estou a falar do Bugatti Veyron com os seus 1001cv, mas como já foi demonstrado em vários testes, para se atingir os 407km/h é necessário pegar numa chave especial e ligar o “Top Speed Mode” que coloca o spoiler traseiro com uma elevação mínima, baixa a frente do carro e os sistemas electrónicos estão em constante alerta, prontinhos para abortar esta configuração, caso haja uma desaceleração ou travagem brusca, ou até se o piso não for suficientemente regular, o que a estas velocidades faz com o carro pareça estar a andar sobre lombas constantemente. Isto é, quando se consegue atingir os 407km/h?... Praticamente nunca, por isso os clientes têm que se “contentar” com os mesmos 375km/h do ST1.
O modelo nórdico, promete também um comportamento mais desportivo que o Bugatti, pois para além de pesar apenas 1376kg contra as mais de duas toneladas do opositor, não tem tracção integral nem os controlos de tracção e estabilidade sempre ligados como o “francês” que nunca deixam os 1001cv perderem a postura, o que em termos de performance desportiva é castrante, mas em termos de performance financeira é motivador, porque como o Veyron tem um preço de mais de 1 milhão de euros, mais vale não arriscar saber o valor da factura devido a um “toque” na traseira depois de um powerslide mal conseguido.
Como não sabemos ainda o preço final do novo Zenvo, resta-nos mostrar as imagens do modelo, que como podem confirmar, transpira carisma, velocidade, poder, brutalidade, enfim... paixões ou ódios, como qualquer super desportivo deve ser.
O modelo nórdico, promete também um comportamento mais desportivo que o Bugatti, pois para além de pesar apenas 1376kg contra as mais de duas toneladas do opositor, não tem tracção integral nem os controlos de tracção e estabilidade sempre ligados como o “francês” que nunca deixam os 1001cv perderem a postura, o que em termos de performance desportiva é castrante, mas em termos de performance financeira é motivador, porque como o Veyron tem um preço de mais de 1 milhão de euros, mais vale não arriscar saber o valor da factura devido a um “toque” na traseira depois de um powerslide mal conseguido.
Como não sabemos ainda o preço final do novo Zenvo, resta-nos mostrar as imagens do modelo, que como podem confirmar, transpira carisma, velocidade, poder, brutalidade, enfim... paixões ou ódios, como qualquer super desportivo deve ser.
Ford Focus RS
Chega finalmente em Janeiro e com 12 anos de atraso, o sucessor do fenomenal Ford Escort RS Cosworth... O Focus RS. Depois de anos e anos a prometer um digno descendente de um dos ícones dos Mundiais de Rali dos anos 90, a Ford presenteia-nos com uma nova máquina devoradora de curvas e contra-curvas, que vai fazer a vida negra aos Mitsubishi Lancer EVO X e os Subaru Impreza!...
Com derivas às quatro rodas em piso seco ou molhado, de alcatrão ou gravilha, fugindo sempre à auto-estrada, porque o verdadeiro carro de rali não quer rectas, quer a adrenalina do powerslide, e o prazer único de conduzir quase só com o acelerador, e é por isso que eu pergunto... Porque é que fizeram o RS com tracção dianteira??!!!!
Deviam de mudar o nome Focus RS para Focus IJ... de "Indiana Jones", porque tal como o último filme da saga cinematográfica este Focus vai manchar a sigla RS imortalizada no mítico Escort.Para completar o quadro, a Ford equipou o novo IJ com o mesmo 2.5 Duratec do ST mas com alterações como novas árvores de cames, colector de admissão, cabeça do motor e junta da cabeça, passando a debitar 300cv (225cv no ST) e 440 Nm de binário máximo, anunciando 5,9 segundos dos 0 aos 100km/h e uma velocidade máxima de 263km/h, batendo os 242km/h e 244km/h dos já referidos Mitsubishi EVO X e Subaru WRX Sti respectivamente. Mas desde quando é que estes carros foram feitos para andar depressa em recta?
Para tentar digerir toda esta potência no trem dianteiro o Focus IJ vem equipado com um diferencial com autoblocante da Quaife, suspensão Revoknuckle baseada na configuração MacPherson mas com uma geometria redesenhada, vias mais largas 40mm, novas barras estabilizadoras, travões de maiores dimensões e jantes de 19’’.
No interior podemos encontrar as já tradicionais bacquets Recaro, alumínio escovado e instrumentação desportiva.
No interior podemos encontrar as já tradicionais bacquets Recaro, alumínio escovado e instrumentação desportiva.
Ainda não há preço definido, mas é bom que seja inferior aos 55.000€ dos rivais já referidos, porque aí é que não há mesmo nenhuma razão para comprar este Focus... a não ser que lhes queira ganhar na Ponte Vasco da Gama... Heia!!! Que bom!!...
Novo BMW Z4
Foi apresentado o novo Z4 da BMW. Este é um modelo totalmente novo, e é a primeira vez que a marca Bávara mantém o nome de um novo roadster, pois a saga “Z” começou com o já mítico Z1, seguido do Z3 e depois do Z4. Não será por acaso que se mantém a mesma designação do modelo anterior, pois o design é uma evolução deste, mais largo 148mm, e mais longo 9mm totalizando 4239mm.
Com uma aparência mais musculada e agressiva, a frente vem no seguimento do protótipo Concept CS, que viu a sua produção cancelada, mas cujo design irá inspirar os próximos modelos. A traseira tem clara inspiração no série 6 cabrio, principalmente se vista de perfil, mas a maior novidade é sem dúvida a adopção de um tejadilho rígido retráctil de alumínio, formado por duas peças que se alojam na bagageira em 20 segundos. Esta nova geração do Z4 não é só maior que a anterior, é também mais pesada, totalizando 1480kg na balança, contra os 1335kg de outrora, devido ao já referido tejadilho e aos novos motores de injecção directa.
Nesta fase de lançamento, a BMW escolheu 3 blocos a gasolina, e decidiu atribuir-lhes uma designação ridiculamente “complicada”, contra a habitual simplicidade dos números da série e cilindrada do motor escolhido. Assim temos como base o 6 cilindros de 2.5 litros denominado sDrive23i com 204 cv (“sDrive” para destacar o facto de ser tracção traseira...), capaz de fazer dos 0 aos 100km/h em 6,6 segundos e uma velocidade máxima de 238km/h, e dois motores de 3.0 litros, um atmosférico de 258 cavalos (sDrive30i) conseguindo chegar aos 100hm/h em 5,8 segundos, e um outro biturbo de 306 cavalos (sDrive35i) que dispara até aos 100km/h em 5,2 segundos ou em 5,1 segundos com a caixa de dupla embraiagem de 7 relações (disponível apenas para este e para o futuro M) com uma velocidade máxima limitada aos 250km/h nos dois modelos. Mais tarde irão aparecer as versões de 4 cilindros, e será de esperar uma inédita versão diesel, para rivalizar com o 2.0 TDI do Audi TT, e o futuro SLK 250cdi da Mercedes.
À semelhança dos novos modelos do construtor Alemão, também o novo Z4 adopta o conceito ecológico «EfficientDynamics», na sua mais recente evolução, o qual irá incluir o sistema de travagem regenerativo, direcção assistida eléctrica, pneus de baixa resistência e um indicador de troca de relação de caixa com objectivo de melhorar a sua eficiência.
Com um comportamento mais desportivo, a BMW afirma no entanto que este é um modelo mais confortável que o anterior, com o Dynamic Drive Control de série, com a possibilidade de escolha entre “comfort” e “sport” de acordo com as preferências do condutor, ajuda preciosa para combater a rigidez dos pneus run-flat montados em jantes de 17’’ de série, ou em jantes de 18’’ ou até mesmo 19’’ como opção.
No interior podemos encontrar maior espaço para as pernas, cabeça e ombros, melhor qualidade dos materiais, novo sistema iDrive, design mais ergonómico, cruise control adaptativo, travão de mão automático, e o novo GPS continua a “esconder-se” na consola quando não utilizado. Com o lançamento agendado para Maio de 2009 este Z4 tem setas apontadas para os já referidos TT e SLK, mas quer também ser uma alternativa válida ao Porsche Boxster, e pelo que podemos observar com a qualidade do “pacote” apresentado e sendo claramente mais bonito que o seu trio opositor, tem tudo para ser aquilo que o seu antecessor não foi... um sucesso de vendas.
Novo Ford Fiesta... Top Gear
Eu sei... eu sei... se começar a colocar vídeos do Top Gear no blog não faço outra coisa, porque são tantos de qualidade excepcional ao longo de 12 séries, que o leitor ficaria horas e horas... e horas a ver autênticos filmes sobre carros, desafios, corridas, loucuras...
Mas não resisto em mostrar um simples teste no último episódio deste domingo dia 7. Podia referir épicas reportagens como a da ida ao Pólo Norte, a do lago salgado em África, as corridas do Aston Martin DB9 desde o estúdio até Monte Carlo contra o TGV, do Ferrari 612 Scaglietti contra um avião comercial até Verbier, do McLaren Mercedes SLR contra um Ferry até Oslo, ou até do Bugatti Veyron contra um avião privado.
Não...
Quero só mostrar o teste ao novo Ford Fiesta.
Senhoras e senhores... Jeremy Clarkson.
Mas não resisto em mostrar um simples teste no último episódio deste domingo dia 7. Podia referir épicas reportagens como a da ida ao Pólo Norte, a do lago salgado em África, as corridas do Aston Martin DB9 desde o estúdio até Monte Carlo contra o TGV, do Ferrari 612 Scaglietti contra um avião comercial até Verbier, do McLaren Mercedes SLR contra um Ferry até Oslo, ou até do Bugatti Veyron contra um avião privado.
Não...
Quero só mostrar o teste ao novo Ford Fiesta.
Senhoras e senhores... Jeremy Clarkson.
Novo Mercedes CLK em vídeo
Já que estamos com a mão na massa de apresentações em primeira mão, aproveitamos para vos mostrar as primeiras imagens vídeo do próximo Mercedes CLK. Apanhado em testes finais, podemos observar que terá linhas muito mais fluidas que o anterior modelo, e recupera o aspecto mais robusto que perdera com o modelo actual, e as ópticas dianteiras vêm no seguimento dos coupé da marca, como o CLS de 4 portas e o SL. Pelo que podemos ver nas imagens este novo CLK irá continuar a ter como base a plataforma do Classe C, tendo assim como principal rival o Série 3 Coupé da BMW. Falta agora saber qual o tipo de capota que a Mercedes irá adoptar para o cabrio, pois lembramos que o seu rival Bávaro tem capota rígida.
As motorizações serão as utilizadas no futuro Classe E com destaque para o 2.2 litros bi-turbo diesel de 204cv, o V6 de 3.5 litros, o V8 de 5.4 litros e o V8 de 6.2 litros AMG.
O seu lançamento está agendado para 2010, mas a apresentação será no salão de Frankfurt em 2009.
O seu lançamento está agendado para 2010, mas a apresentação será no salão de Frankfurt em 2009.
Novo Mercedes Classe E... Ataque ao Classe S
Novamente em primeira mão em Portugal apresentamos fotos oficiais, desta vez do futuro Mercedes Classe E. Como podemos ver pelas imagens que se “escaparam” para a net, o novo Classe E tem clara inspiração no irmão mais velho “S”, mas com uma traseira claramente mais infeliz.
Este modelo só vem confirmar a minha teoria, já referida na reportagem do Mindset E-Motion, de que cada vez mais os carros são iguais, limitando-se as marcas a fazê-los crescer ou mingar, conforme o segmento.
Este modelo só vem confirmar a minha teoria, já referida na reportagem do Mindset E-Motion, de que cada vez mais os carros são iguais, limitando-se as marcas a fazê-los crescer ou mingar, conforme o segmento.
Quem não vai achar graça nenhuma vão ser os clientes da própria Mercedes, orgulhosos proprietários do luxuoso Classe S, e que de repente vão ver ao seu lado no semáforo, um Táxi igual ao seu mas com 2149cc... Está também prometida uma versão 1.8 litros de 4 cilindros turbinada, tal como o novo 2.2 litros bi-turbo diesel de 204cv, que já podemos encontrar no C250 CDI, já por nós apresentado. Nas versões mais potentes teremos o topo de gama AMG 63 com um upgrade para 550cv, como também versões híbridas, quer a gasolina como a diesel.
Seguidamente serão lançadas as versões Station, verdadeira campeã de vendas deste modelo, e o Coupé que irá substituir o CLK.
Seguidamente serão lançadas as versões Station, verdadeira campeã de vendas deste modelo, e o Coupé que irá substituir o CLK.
Quem deverá desejar que a Mercedes lance este novo “E” antes de 2010 será a BMW, devido ao consequente aumento de vendas do novo série 7.
Audi R8 V10
Ahhh... já tinha saudades de falar mal da Audi. Vamos lá então.
Foi finalmente revelada a versão mais potente do Audi R8. Ao contrário do esperado, o motor não é o mesmo do RS6, um V10 duplo turbo com 580cv, que quando em testes chegou mesmo a incendiar, mas sim o V10 de 5.2 litros que podemos encontrar no “irmão” Lamborghini Gallardo LP560-4. Surpreendentemente, ou não, o motor debitará 528cv contra os 560cv do Lambo, o que é incompreensível pois toda a gente sabe que a Lamborghini é da Audi, e se é por questões de Marketing então a marca “italiana”, pela sua história, merece muito mais respeito e exclusividade, do que uma simples diferença de cavalos.
Esperamos agora pelas características mecânicas, para confirmar se esta diferença se deve apenas a uma gestão electrónica diferente, como a Audi tanto gosta de fazer nas suas versões TDI de 4 cilindros...
Foi finalmente revelada a versão mais potente do Audi R8. Ao contrário do esperado, o motor não é o mesmo do RS6, um V10 duplo turbo com 580cv, que quando em testes chegou mesmo a incendiar, mas sim o V10 de 5.2 litros que podemos encontrar no “irmão” Lamborghini Gallardo LP560-4. Surpreendentemente, ou não, o motor debitará 528cv contra os 560cv do Lambo, o que é incompreensível pois toda a gente sabe que a Lamborghini é da Audi, e se é por questões de Marketing então a marca “italiana”, pela sua história, merece muito mais respeito e exclusividade, do que uma simples diferença de cavalos.
Esperamos agora pelas características mecânicas, para confirmar se esta diferença se deve apenas a uma gestão electrónica diferente, como a Audi tanto gosta de fazer nas suas versões TDI de 4 cilindros...
Com menos 32cv do que devia, o Audi consegue uma aceleração dos 0 aos 100km/h em 3,9 segundos contra os 3,6 segundos do LP560-4, e uma velocidade máxima de 315km/h contra os 325km/h do mesmo Gallardo. Já sei o que está a pensar... mas o que é que importa esta diferença?!! Nada! Exactamente!... É para justificar a diferença de preço entre os dois. Ainda não sabemos qual é, mas quem está pronto para gastar cerca de 200.000€ num carro, 20.000€ podem fazer toda a diferença... Poupem-me.
Posto isto, quase me apetecia comparar o R8 ao Porsche Boxster, pois tem tudo para ser melhor que o Gallardo (no caso do alemão tem tudo para ser melhor que o 911) e limitam as suas capacidades por uma questão de vendas... Ridículo.
Exteriormente podemos observar algumas diferenças para a versão V8, como a nova grelha, novos faróis, um novo difusor traseiro para criar mais down force, novos escapes duplos ovais e sistema de som da Bang & Olufsen.
Só espero que esta nova versão não se venha a chamar RS8, porque ter um outro modelo na gama RS com mais cavalos vapor, neste caso o já referido RS6 com 580cv, em termos de Marketing é um desastre! Era a mesma coisa que o M3 ter mais cavalos que o M6...
Mindset E-Motion já em 2009
Continuamos aqui no Motor Machines a chamar a atenção para marcas pequenas e independentes, que nos vão presenteando com soluções alternativas ao cada vez mais enfadonho mercado automóvel, onde todos os modelos são iguais... os Alfa vão ter todos a frente do MiTo, os Audi são todos iguais tal como referi na nossa reportagem sobre o RS6, os Lancia iguais, os Mercedes são aos pares (Classe A/ Classe B, Classe C/ Classe CL ou o CLC, SL / SLK “antigo”, ML / GL), os Peugeot tudo o mesmo, os Saab fotocópias, os Seat vão ser todos iguais ao Ibiza (já começou com o Exeo), os Skoda são todos feios (muito feios), a VW lança modelos novos que não conseguimos distinguir do antigo (o Golf) e os Volvo são como os Saab.
Hoje vamos falar da Mindset, uma empresa Suiça que irá lançar o E-Motion, “E” de eléctrico e “Motion” de locomoção, mas que ditos em conjunto esperamos que traga aquilo que o mercado está mesmo a precisar... Emoção!
Hoje vamos falar da Mindset, uma empresa Suiça que irá lançar o E-Motion, “E” de eléctrico e “Motion” de locomoção, mas que ditos em conjunto esperamos que traga aquilo que o mercado está mesmo a precisar... Emoção!
Ao contrário de outros híbridos do mercado este futurista utiliza como energia principal um motor eléctrico de 94cv, que consegue fazer 100km com uma única carga, recorrendo depois a um a gasolina, V2 de 24cv para gerar energia e continuar a alimentar as baterias de ion-lítio. Concebido com um chassis tubular de alumínio e uma carroçaria com painéis em plástico o peso não ultrapassa os 800kg, ideal para conseguir prestações bastante céleres, mas cujos valores ainda não foram estimados.
Podemos confirmar pelas imagens que terá um design arrojado, sendo uma mistura de coupé e carrinha, terá portas com abertura “borboleta”, bastante luz interior com o tecto quase todo em vidro, e umas enormes rodas de 22’’ e que são “semi-descobertas” na traseira.
A Mindset planeia uma produção de 10.000 por ano a partir de 2009, valor bastante optimista para um veículo que irá custar cerca de 50.000€ mais impostos... poucos esperemos, pois é um veículo ecológico, mas quando toda a gente começar a comprar veículos eléctricos lá desvanece mais uma grande fatia da receita do Estado. O ISP... o IA... Já não bastava o Skycar?!
A Mindset planeia uma produção de 10.000 por ano a partir de 2009, valor bastante optimista para um veículo que irá custar cerca de 50.000€ mais impostos... poucos esperemos, pois é um veículo ecológico, mas quando toda a gente começar a comprar veículos eléctricos lá desvanece mais uma grande fatia da receita do Estado. O ISP... o IA... Já não bastava o Skycar?!
Hmm... ou muito me engano ou daqui a uns anos o governo vai tributar mais "os verdes" e incentivar é a compra de veículos a gasolina e bem pesados, que isso do aquecimento global não está nada provado...